A escola do futuro, muitas vezes norteada pelas metodologias ativas e educação híbrida, precisa ser inclusiva. Não há mais espaço para que ações discriminatórias ocorram e não haja espaço para o aprendizado daqueles que tenham demandas especiais. É o caso, por exemplo, de ter um aluno autista em sua turma.
Esse é um desafio? Sim. Mas é possível trabalhar uma educação inclusiva e, assim, preparar a sua sala de aula para receber essas pessoas. Isso é positivo para você, educador. É, também, para os pais e a própria criança. Todos saem ganhando.
Vamos trazer 4 dicas de como ajudar seu aluno autista. Fique de olho e tire suas dúvidas!
1. Mantenha uma rotina em sala de aula para ele
Os alunos autistas demandam rotinas de atividades para que possam se sentirem mais seguros. Eventuais mudanças podem causar mal-estar, estresse, entre uma série de outros desconfortos. Isso porque eles possuem uma dificuldade, devido ao quadro, para lidar com adaptações.
Por isso, caso você tenha um aluno com TEA na turma, busque repetir processos e atividades. Isso dará um maior conforto e ele responderá melhor no dia a dia. Isso vale, até mesmo, para a forma como você cumprimenta e se dirige a ele, viu?
2. Adapte o ambiente
Converse com os pais da criança com TEA e entenda o que funciona melhor na rotina delas e que pode ser transposto para a sala de aula. Por exemplo, tem algum hábito que o torne mais confortável e que pode ser incorporado no dia a dia?
Às vezes, mudanças simples podem repetir o ambiente com o qual elas estão acostumadas em casa e minimizar eventuais impactos de mudanças de local. Por isso, esse diálogo aberto e franco é tão importante.
3. Traga um ambiente que seja menos ruidoso e mais confortável
Uma das características comuns de alunos autistas é a hipersensibilidade a sons. Por isso, caso você tenha um estudante com TEA, pode ser interessante solicitar à diretoria que a sala fique próxima aos locais menos ruidosos da escola (por exemplo, longe dos refeitórios).
Além disso, criar um ambiente mais silencioso pode ser uma boa estratégia. Além disso, criar um processo de adaptação para um aumento considerável dos estímulos auditivos pode amenizar o choque para a criança. Uma das formas de fazer isso é por meio de levar o pequeno antes das aulas começarem, de forma que ele vá se adaptando gradualmente à situação.
4. Seja claro e direto sobre as orientações
Um dos pontos que também exige atenção é a clareza com a qual você estabelece comunicação com o aluno autista. Isso evita problemas de compreensão e eventuais ruídos que possam vir a acontecer. Lembre-se que a educação com clareza e alta compreensão é um valor que deve ser incorporado, inclusive, para todos os alunos. Afinal, isso facilitará a apreensão do conteúdo.
Ter um aluno autista é um desafio, mas, ao mesmo tempo, a possibilidade de trazer a educação inclusiva para sua rotina. Por isso, não tenha medo. Siga essas dicas e, também, converse com os pais da criança. Esse diálogo é fundamental para bons resultados.
Nós da Pólis estamos atentos para trazer esses valores para a escola do futuro. Portanto, queremos preparar os melhores profissionais para este fim. Então não perca tempo e comece o nosso curso de especialização para trabalhar com alunos autistas.
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