Os avanços tecnológicos associados à medicina conseguem contribuir de diversas formas para assistência em saúde. Uma delas é viabilizar a prática médica por meio de tecnologias de comunicação, visando assistência, educação, pesquisa, prevenção e promoção de saúde.
Com uma abordagem tão abrangente, diversas modalidades são contempladas pela telemedicina, seja entre médicos e pacientes, seja entre os próprios médicos. Contudo, ainda existem desafios para que seja possível alcançar um resultado efetivo com a prática.
Nessa perspectiva, cabe ao Conselho Federal de Medicina (CFM) regulamentar cada uma das modalidades, especificando as recomendações para que a telemedicina não se torne algo prejudicial para a assistência em saúde. Continue a leitura!
Conheça algumas modalidades da telemedicina
Como dito, a telemedicina conta com diferente abordagens a fim de promover saúde. Uma delas é a teleorientação, com os profissionais orientando a população, à distância, sobre a necessidade de serem encaminhadas para serviços presenciais de saúde.
Já o telemonitoramento envolve a vigilância sobre os parâmetros de saúde apresentados pelo paciente. Em suma, há coleta de dados clínicos — imagens e sinais —, que são transmitidos ao profissional com o intuito de supervisionar o quadro de saúde, mesmo que à distância.
Por fim, a teleinterconsulta retrata a telemedicina praticada entre os profissionais. Seja na presença do paciente, seja na ausência dele, os profissionais de saúde trocam informações a fim de discutir hipóteses diagnósticas e condutas terapêuticas para aquele paciente.
Saiba quais são as vantagens da aplicação
As tecnologias de comunicação estão em constante inovação, cada vez mais rápidas e seguras para mediar o intercâmbio de informações. Na área da saúde, isso pode significar maiores oportunidades, principalmente por romper barreiras físicas.
A telemedicina permite que o cuidado qualificado chegue em populações remotas e carentes de médicos especialistas. Nessa perspectiva, a telerradiologia proporciona laudos realizados por profissionais capacitados independentemente da distância.
Também é oportunidade para o paciente, de poder ser devidamente acompanhado e orientado por um profissional capacitado. Já entre médicos, viabiliza a troca de informações entre si, compartilhando opiniões e experiências em prol da melhor assistência para o caso.
Entenda qual o parecer do CFM
Agora que você conhece algumas modalidades e benefícios da telemedicina, vamos entender como está a regulamentação dela no Brasil.No dia 6 de fevereiro de 2019, foi definido que a telemedicina seria uma forma autorizada de os médicos prestarem serviços com a tecnologia mediando a prática, seja em tempo real, seja de maneira assíncrona.
Porém, no dia 6 de março de 2019, a resolução anterior foi revogada, uma consequência de muito debate e discussões. Assim, foi restabelecida a vigência de uma resolução do CFM aprovada no dia 22 de agosto de 2002.
Em suma, a telemedicina ainda é um assunto muito discutido pelo Conselho Federal de Medicina, mas que apresenta algumas modalidades com a prática já autorizada. É de suma importância que os profissionais busquem estar sempre atualizados em relação às determinações do Conselho. Assim, poderão alinhar a atuação com aquilo que já foi autorizado e prestar uma melhor assistência para a população.
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