aluno com deficiência intelectual

4 formas de garantir a integração de um aluno com deficiência intelectual

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A deficiência intelectual está relacionada com alterações neurológicas que comprometem o desenvolvimento intelectual daquele indivíduo, dificultando seu aprendizado. Pessoas com esse problema tendem a ter capacidades cognitivas abaixo da média populacional.

Para ter um nome mais inclusivo, você também encontrará essa questão com o nome “transtorno do desenvolvimento intelectual” e trata-se do mesmo tema. Esse nome vem, justamente, para tirar um pouco da ideia preconceituosa que faz, justamente, com que alunos com o transtorno não sejam integrados com outras crianças nas escolas.

Por isso, você, profissional de educação que deseja trabalhar com educação inclusiva precisa estar atento e aprender 4 formas de garantir a integração desses alunos com os demais colegas no ensino regular. Continue lendo e saiba mais sobre o tema a seguir.

1. Não infantilize o aluno

Um erro muito comum é associar o déficit intelectual com infantilização. Um aluno que tenha dificuldade intelectual consegue sim responder aos estímulos de acordo com a sua idade. Ao infantilizá-lo, além de desrespeitá-lo, você atrapalha o processo de desenvolvimento, mesmo que personalizado.

Por isso, busque compreender com demais profissionais envolvidos (por exemplo, psicólogos, psiquiatras, neurologistas) quais são as atuais condições existentes do quadro dele e de que forma é possível articular um trabalho multidisciplinar que respeite a maturidade real do aluno.

2. Seja acolhedor

Como normalmente os alunos regulares podem ter uma postura ainda reativa ou de distanciamento do aluno especial, ele tende a sentir-se excluído já no dia a dia. Quando os educadores possuem uma postura acolhedora, a criança ou jovem tende a sentir-se mais confortável e, com isso, gera um laço de confiança com o pedagogo. Assim, o processo de aprendizagem é favorecido e facilitado.

aluno com deficiência intelectual

3. Tenha um processo de ensino personalizado

Cada aluno com deficiência intelectual possui uma demanda e, portanto, até mesmo aqueles que possuem o mesmo diagnóstico possuem processos de aprendizagem diferenciados. Por isso é importante preparar planos individualizados de ensino.

4. Tenha os pais como aliados do processo educacional

A parceria entre educadores e pais para a educação do aluno com transtorno de desenvolvimento intelectual é fundamental para que ocorra o sucesso necessário. Afinal, muitas vezes, há questões que ocorrem em casa que podem impactar no processo de ensino e vice-versa.

Assim, o pedagogo deve ter o papel de auxiliar os pais nesse acompanhamento, para que eles se conscientizem de como impulsionar o processo de aprendizagem, sem constranger ou desestimular o aluno. E, em contrapartida, eles são parte fundamental para conhecer mais sobre o estudante. É importante que você saiba questões importantes tais como:

  • do que ele gosta?
  • do que não gosta?
  • o que é importante para ele?
  • o que ele gosta de fazer no tempo livre?
  • o que ele gosta de fazer para se divertir?
  • quais dificuldades que ele possui?
  • qual o modelo de aprendizagem que mais funciona para seu aluno?

O aluno com deficiência intelectual (ou transtorno de desenvolvimento intelectual) precisa de um acompanhamento dos profissionais de pedagogia, mas isso não impede que ele faça parte do processo de aprendizagem junto com os demais estudantes. Ao atentar-se para essas questões, é possível desenvolver um plano de aprendizagem inclusivo e que poderá gerar um processo de aprendizagem mais interessante.

Uma das formas de trabalhar uma educação inclusiva e que, inclusive, traga os pais para o centro do processo é por meio do ensino híbrido. Com ele é possível ter atividades que auxiliem a trazer uma maior autonomia e focadas para as demandas daquele aluno.

Para saber mais sobre o ensino híbrido, leia o que preparamos para você sobre educação híbrida: tudo o que você deveria saber e dicas de como implantar. Está imperdível!

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