adesão do paciente ao tratamento

Como conseguir a adesão do paciente ao tratamento?

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Um dos aspectos mais gratificantes da medicina é poder contribuir para o bem-estar de uma pessoa. Quando alguém busca por assistência e uma conduta é planejada, espera-se que o paciente acate ao plano. Mas e quando isso não acontece?

A missão de fidelizar o paciente e conseguir a sua adesão ao tratamento não é fácil, mas é importante ressaltar a necessidade de colocar em prática para que seja possível obter resultados satisfatórios. Isso beneficia, sobretudo, a qualidade de vida.

Porém, considerando a parcela que adere, será que é possível mudar essa realidade? Já adiantamos que sim! Então, continue a leitura e veja nossas dicas!

Explique bem sobre o quadro clínico

Antes de tudo, é preciso deixar clara a visão de que a prática médica deve vislumbrar além da doença. Isso significa tratar o paciente como um todo, entendendo as realidades dele e o papel central que ele tem no autocuidado.

Portanto, mesmo que você tenha os conhecimentos técnicos para atuação, é preciso considerar as nuances de cada pessoa, assim como dividir com os pacientes acerca da visão técnica. É como uma troca de experiências, onde a pauta é a saúde e a realidade de vida do paciente.

Para que essa troca seja efetiva, utilize uma linguagem que favoreça a compreensão por parte do paciente acerca daquilo que está acontecendo com ele. Complementando, coloque-se à disposição para esclarecimentos de dúvidas.

Permita participação ativa do paciente

Quando o paciente compreende o quadro de saúde, como aquilo afeta o dia a dia dele e as propostas de tratamento, é possível que ele participe da escolha da melhor conduta. Claro, cabe ao profissional orientar sobre riscos e benefícios de cada medida. Mas, orientar é diferente de determinar — e é aí que o paciente entra!

Mesmo que o médico busque entender as condições de vida daquela pessoa, apenas ela pode saber o impacto que a conduta levaria para o seu dia-a-dia. Então, é essencial que o paciente seja agente central e ativo do cuidado.

Apresente os ganhos para qualidade de vida

Como o foco deixa de ser a doença, os benefícios do tratamento proporcionam maior qualidade de vida para o paciente. Isso tem que ficar muito claro para ele! Assim, é ele vai entender melhor a importância de aderir às medidas.

A construção do plano terapêutico deve ser cuidadosamente elaborada, de modo que não prejudique nenhuma outra atividade, buscando adequar até o horário dos medicamentos. 

Se for preciso uma mudança de hábitos de vida, não se esqueça de alinhar com o próprio paciente como é possível fazer tais ajustes sem acarretar prejuízos ou empecilhos.

Incentive a compartilhar histórias

Por fim, é importante destacar que mesmo que seja estabelecida uma relação médico-paciente de confiança, a experiência de pessoas mais próximas ao paciente pode influenciar na opinião dele sobre determinado tratamento.

Isso pode favorecer ou desfavorecer a adoção das medidas. Então, incentive também que o paciente busque trocar experiência com pessoas que obtiveram sucesso com as intervenções propostas.

Não deixe de colocar as dicas em prática na sua assistência em saúde! Mesmo que o profissional apresente um papel chave na maior adesão do paciente ao tratamento, é preciso reforçar o papel central que o usuário tem no autocuidado. Por esse motivo, também é necessária compreensão e motivação por parte de paciente! Em suma, alinhe educação, empatia e troca de experiências. Esses 3 atributos já são capazes de gerar impacto positivo!

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